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sábado, 10 de agosto de 2019

Vigilantes podem exercer atividades de manutenção de caixas eletrônicos

ACP

O MPT ajuizou ACP com o objetivo de obrigar a transportadora a proibir o exercício de atividades de manutenção em caixas eletrônicos por parte dos vigilantes e a manter quatro componentes (e não dois) na equipe chamada "carro-leve" nas operações acima de 20.000 UFIR - Unidade de Referência Fiscal, assegurando ainda que os vigilantes exerçam apenas atividades que lhes são próprias.

A sentença, com reforço da conclusão do laudo pericial, reconheceu o desvio funcional, bem como a necessidade de quatro vigilantes para abastecimento dos caixas eletrônicos

Ausência de infração

Relator, o desembargador Arnaldo Boson Paes concluiu que não há desvio de função e nem infração cometida por parte da transportadora. Ele destacou que o Departamento da PF - órgão público de regulação, controle e fiscalização, dotado de expertise sobre a matéria - emitiu parecer esclarecendo que eventual manuseio de numerário encontra-se atrelado aos serviços de transporte de valores.

Ao levar em conta o posicionamento da PF, o relator concluiu que não há configuração de desvio funcional com a realização dos serviços prestados pelos empregados vigilantes, consistentes na abertura dos caixas, destravamento de cédulas, colocação delas no módulo de rejeição e contagem dos valores constantes neste módulo.
As condições de trabalho dos vigilantes que atuam em 'carros leves', prestando serviços de manutenção de caixas eletrônicos, inserem-se dentro das normas de saúde e segurança impostas."

Sobre ao quantitativo de vigilantes, o magistrado entendeu que há ausência de infração por parte da empresa. Ele destacou que a empresa mostra conformidade com as diretrizes da lei 7.102/83, sobre segurança para estabelecimentos financeiros.

“Conclui-se pela possibilidade de realização de serviços de manutenção de caixas eletrônicos com apenas dois vigilantes, acompanhados pelo técnico encarregado das demais atribuições. Logo, confere-se provimento ao recurso ordinário da reclamada para, reformando a sentença, julgar improcedente a pretensão objeto da ação civil pública.”

O processo foi conduzido pelos advogados Maurício AlbuquerquePriscilla RamosGustavo Andrade e Mércia Carvalho, do escritório Albuquerque Pinto Advogados.


Veja a decisão.

LUTA PELA APOSENTADORIA ESPECIAL DO VIGILANTE CORPO A CORPO NO SENADO

NOTICIAS SINDVIGILANTES/BA 
Nesta quarta-feira (7 de agosto) o Presidente da CNTV – Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes e do Sindvigilantes/ BA José Boaventura, junto com o Diretor da CNTV e Deputado Distrital Chico Vigilante esteve à frente de um grande grupo de vigilantes e lideranças da categoria de Brasília e outras partes do país fazendo um apelo aos Senadores para que restituam no Senado a Aposentadoria Especial do Vigilante que foi retirada na Câmara, acatando a proposta de emenda constitucional encaminhada por Bolsonaro. As lideranças foram recebidas na quarta-feira pelo Presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM/AP) e pelos Senadores Paulo Paim (PT/ RS) e Paulo Rocha (PT/PA). Também conversaram com vários outros Senadores e entregaram a Carta dos Vigilantes pedindo a manutenção da nossa aposentadoria especial.
NOTICIAS SINDVIGILANTES/BA
Jaques Wagner (BA), Marcos do Val (ES), Major Olímpio (SP) foram  alguns dos muitos Senadores que falaram com os vigilantes sobre o assunto, na quarta e nesta quinta-feira. Agora, a batalha no Senado será de todos os vigilantes. Vigilante, ligue, mande mensagens para os Senadores da Bahia: • Jaques Wagner -61 3303 6390/6391 – sem. jaqueswagner@senado.leg.br • Otto Alencar – 61 3303 1464/1467 – otto. alencar@senador.leg.br • Ângelo Coronel – 61 3303 6103/6105 – sen. angelocoronel@senado.leg.br Peça por nossa Aposentadoria Especial.
 É possível. É luta! SINDVIGILANTES/BA www.sindvigilantes.org.br  71 3525 6520

Randolfe quer votar Estatuto da Segurança Privada em setembro



Representantes de empresas de segurança, de transporte de valores, de vigilantes e bancos participaram de audiência pública na CTFC para discutir o estatuto, nesta quinta-feira (8) Geraldo Magela/Agência Senado
Proposições legislativas • PLS 35/2010 A proibição à participação de bancos nacionais e estrangeiros no capital das empresas de transporte de valores é o ponto mais polêmico do projeto que cria o Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras porque diz respeito à atividade concorrencial e é um “jabuti” na atualização da lei da segurança privada. Mas o problema será
Representantes de empresas de segurança, de transporte de valor
resolvido e a proposta votada em setembro. Esse foi o encaminhamento dado pelo relator do projeto do estatuto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), após ouvir os participantes da audiência pública para instruir o SCD 6/2016, nesta quinta-feira (8), na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC). Randolfe disse ter pressa para votar a atualização da legislação que é da década de 1980, quando não havia celulares, computadores,
cartão de crédito e monitoração e segurança eletrônica. A nova lei vai permitir a retirada da clandestinidade de milhares de profissionais que hoje atuam à margem da fiscalização da Polícia Federal, em atividades irregulares de vigilância, principalmente a eletrônica. — Há uma controvérsia que nada tem a ver com os vigilantes, no meio de toda a história tem um jabuti, e jabuti em árvore ou foi enchente ou mão de gente. Então vamos resolver o jabuti, vamos tirar da árvore. Temos que nos voltar nesse Senado para os interesses dos que mais precisam, os que não têm emprego no Brasil, os trabalhadores. Vejo uma enorme luta comercial em torno desse projeto, mas minha preocupação está no interesse dos vigilantes, na geração de emprego e nos direitos mínimos deles — afirmou Randolfe. Valores Representantes das empresas de transporte de valores argumentaram que a proibição à participação de capital de bancos nacionais e estrangeiros na composição acionária de empresas que fazem a guarda e transporte de valores, como prevê o texto que veio da Câmara ao Projeto de Lei do Senado 35/2010, fere o princípio constitucional da livre iniciativa e prejudica a concorrência. Eles também reclamaram que essa alteração tão importante foi inserida em Plenário pelos deputados sem que tenha sido discutida e se alcançado o consenso, como em todo o resto do texto, e pediram a retirada dos dispositivos. — Manter [os dispositivos] afeta o mercado concorrencial. Não significará benefício para a concorrência, com a limitação dos agentes que atuariam no mercado — avaliou Pedro Viotto, da Comissão de Segurança da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Gabriel Damasceno, da Associação Nacional de Segurança e Transporte de Valores (Ansegtv), frisou que o mercado já é muito concentrado, com três empresas dominando 80% do serviço, e restringir a entrada de mais atores aumentará ainda mais essa concentração. Ele sugere que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) identifique se há cartelização no setor. O Cade foi convidado para a audiência, mas não pode enviar representante.
24 horas Ruben Schechter, da Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV), denunciou já haver concorrência desleal no setor com uma empresa, TBForte, cujos sócios são os maiores bancos públicos e privados do país e que é contratada por eles próprios para reabastecer os caixas eletrônicos da rede Banco 24 Horas, nas maiores cidades e com os melhores contratos. Ele cobrou isonomia ao setor, para que se evite o “domínio de distribuição do mercado”. Seguranças Os representantes das empresas de vigilância fizeram um apelo a Randolfe para que apresente o mais rapidamente possível seu relatório à CTFC e o texto seja aprovado. A Lei 7.102, de 1983, que rege a categoria, precisa passar por atualização urgentemente. Segundo dados  há 2.690 empresas atuando de maneira legal e outras mais de 11.200 irregulares, sem fiscalização da Polícia Federal e trazendo insegurança jurídica e riscos para quem contrata esse serviço, especialmente no setor de segurança eletrônica. — Com a aprovação, há a possibilidade de em cinco anos elas virem para a legalidade ou terem suas atividades encerradas, pois vai haver maior atuação da PF nesse segmento — disse. Licínio de Moraes Netto, Coordenador-Geral de Controle de Serviços e Produtos da Polícia Federal, lembra que os crimes envolvendo a segurança particular estão crescendo, e por isso é necessário um equipamento legislativo mais atual. A questão não é só econômica, mas também de segurança pública e social, já que a população é envolvida e sofre as consequências quando há ataques a carros fortes, a bases de empresas privadas, a aeroportos, como ocorreu recentemente, ou quando há a formação de milícias. O presidente da CTFC, Rodrigo Cunha (PSDBAL), prometeu pautar o projeto assim que receber o relatório de Randolfe. Fonte: Agência Senado

Reforma’ da Previdência chega ao Senado. E pode piorar, segundo analistaRelator do projeto na Casa é dono da maior fortuna entre os 81 senadores, com quase R$ 400 milhões declarados. Proposta de capitalização pode voltar

São Paulo – O Senado recebeu na tarde desta quinta-feira (8) o projeto de “reforma” da Previdência, aprovado em dois turnos na Câmara com larga margem. A previsão é de que o texto seja lido no plenário para já seguir à análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As últimas tentativas de modificar a proposta, por meio de destaques, foram derrubadas no segundo turno. E existe a possibilidade de que o texto fique ainda pior do ponto de vista do trabalhador, como alerta o analista político Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. O relator será Tasso Jereissati (PSDB-CE), que segundo o site Congresso em Foco é, entre os 81 senadores, dono da maior fortuna informada à Justiça Eleitoral, com R$ 389 milhões, entre bens e patrimônio declarados. Entregue pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a seu colega no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o texto-base chega sem alterações. No primeiro turno da Câmara, foi aprovado por 379 a 131 votos. No segundo,
ontem, por 370 a 124. No Senado, depois da CCJ – que tem prazo de 30 dias para fazer a análise e votar –, o projeto também precisa ser aprovado em dois turnos, com dois terços dos votos do plenário (54). Entre outras mudanças, a proposta aumenta o tempo para ter direito à aposentadoria, reduz valores e impõe regras de transição para quem está na ativa. Tasso já declarou que pretende aprovar o “coração” da proposta “o mais rápido possível”. A expectativa é de concluir a votação em até dois meses. A oposição tentará atrasar a tramitação. “Zero de possibilidades de melhorar”, disse Toninho, do Diap, em entrevista à Agência Sindical. “Mas é forte a chance de haver retrocessos em relação ao texto aprovado pelos deputado. O risco de abranger a capitalização volta a ser grande. governo tem maioria ampla”, alertou. A capitalização, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, acabou excluída do projeto aprovado na Câmara. Fonte: Agência Senado 

Vigilantes se reúnem com presidente do Senado para tratar da aposentadoria especial

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Nesta tarde de quarta-feira, tivemos uma importante audiência com o presidente Davi Alcolumbre para tratar da aposentadoria especial da nossa categoria, como parte do corpo a corpo no Senado Federal. Estiverem presentes o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e de representantes de sindicatos de vigilantes de todo o Brasil.
Como é de praxe, estivemos sempre acompanhados dos senadores Paulo Paim (RS) e Paulo Rocha (PA), do Partido dos Trabalhadores. Entregamos um documento formal assinado pela CNTV e diversos sindicatos explicando a importância da manutenção da aposentadoria especial da categoria e obtivemos o compromisso do presidente Alcolumbre de analisar, com muita sensibilidade, o pleito dos vigilantes. 

Foi um dia extremamente frutífero, pois, no decorrer da jornada, conversamos com uma série de senadores a respeito dessa importante pauta, pois, agora, a batalha pela manutenção da aposentadoria especial se dará no Senado Federal. A gente não abre mão deste benefício que é fundamental para os vigilantes do Brasil. Amanhã, voltaremos ao Senado para uma importante audiência pública que vai debater o Estatuto da Segurança Privada, que atualizará uma lei datada de 1993 e que vai inserir na legalidade 2,5 milhões de vigilantes de todo o Brasil. É importante que os vigilantes de todos os cantos do país conversem com os três senadores de seus respectivos estados pedindo apoio para a luta pela manutenção da aposentadoria especial e pela aprovação do Estatuto. Chico Vigilante - Deputado distrital (PT)









Governo pode privatizar pensão, auxílio doença e aposentadoria por invalidez
Para Berzoini, ex-ministro da Previdência, medida que pode entregar para instituições financeiras até auxílio-maternidade, abre as portas para a máfia das seguradoras
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência, aprovado em primeiro turno pelos deputados federais deixa uma porta aberta para que  benefícios não programados, aqueles cuja concessão depende de eventos não previsíveis, como a morte, invalidez e a prisão, possam ser atendidos pelo setor privado. Se o texto for aprovado em segundo turno pela Câmara dos Deputados e em dois turnos pelo Senado, o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ou outros que virão poderão mandar uma lei complementar para o Congresso Nacional mudando as regras de concessão desses benefícios quando bem entenderam, com grande chance de aprovação. Isso porque, não precisarão dos votos da maioria absoluta (60%) dos deputados e senadores, como é necessário para a aprovação de uma PEC.


Hoje, a Constituição permite apenas a possibilidade de privatização do seguro acidente de trabalho. Uma lei complementar pode privatizar a concessão de benefícios como a pensão por morte, os auxílios doença (incapacidade temporária), reclusão e acidente; a aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente); e o salário maternidade. Para o ex-ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, a possibilidade de privatização, especialmente dos auxílios doença e aposentadoria por invalidez vão deixar uma porta aberta para a máfia de seguradoras como acontece hoje com muitos planos de saúde, que dificultam a vida das pessoas negando procedimentos. “Para aumentar os lucros eles podem reduzir o atendimento, como fazem os planos de saúde que se recusam a fazer determinados exames e procedimentos médicos”, critica Berzoini. Segundo o ex-ministro, os benefícios que serão difíceis de serem negados são o saláriomaternidade, o auxílio reclusão e a pensão por morte. Quem deverá sofrer mais para conseguir seus direitos serão os segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que se acidentam ou ficam doentes, dentro ou fora das empresas. “Isto pode acontecer com quem precisa de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Essas seguradoras podem simplesmente recusar o pedido do segurado do INSS”, diz. Uma pessoa com doença incapacitante poderá ser tratada de maneira desumana, não ter reconhecida a sua doença e ficar sem renda, já que não conseguirá trabalhar- Ricardo Berzoini
O ex-ministro da Previdência alerta, ainda, que o processo de privatização desses benefícios, após a aprovação do Congresso, poderá ser feito por uma licitação do governo, o que fará parecer “gente” de todo o tipo porque o “abacaxi” é muito grande. Revisão provoca injustiças A privatização desses benefícios, que tem o objetivo claro de dificultar o acesso da população a um direito garantido pela legislação, é uma marca dos governos pósgolpe de 2016, que começou com o ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e segue com Bolsonaro, na avaliação do ex-ministro Ricardo Berzoini. E dados sobre o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade - Operação ‘Pente Fino do INSS’ -, que começou em 2016 confirmam a análise de Berzoini. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o INSS já cancelou 577.375 benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez - passaram pela perícia 1.182.330 trabalhadores e trabalhadoras e cerca de  49% perderam a renda mensal.         “Os governos do PT”, lembra Berzoini, “fizeram de tempos em tempos uma revisão nas aposentarias por incapacidade, mas somente para os que recebiam o benefício a longo prazo para evitar fraudes, mas não desta forma. Hoje, o governo aperta de maneira insensível e criase injustiças”. “Sempre haverá fraudes que precisam ser combatidas, mas não desta forma, impedindo que, quem mais precisa como em casos de acidentes e incapacidade sejam prejudicados. A lógica dele desse governo é o interesse capitalista, de lucro”, analisa o ex-ministro da Previdência. Fonte: RBA


Reforma da Previdência: saiba como será a tramitação no Senado do texto aprovado pela CâmaraProposta terá de passar pela CCJ e, no plenário, precisará dos votos de ao menos 49 dos 81 senadores em dois turnos. Senadores pró-reforma esperam concluir análise em setembro.

Após a conclusão da votação pela Câmara na noite desta quarta-feira (7), a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência será encaminhada para o Senado. Confira as etapas de tramitação: • Um resumo da PEC deve ser lido no plenário do Senado nesta quinta-feira. Em seguida, a proposta será publicada no “Diário Oficial” e no sistema eletrônico da Casa, para distribuição aos senadores; • Abre-se o prazo de 5 dias para a apresentação de emendas(sugestões de alterações); • A proposta será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá até 30 dias para votar um parecer dizendo se o texto está em conformidade com a Constituição e se o colegiado concorda com o conteúdo da reforma; • Cabe à presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), designar um relator para a proposta. Ela já disse que será o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE); • Depois que o senador apresentar o relatório, deverá ser concedida vista coletiva – prazo de uma semana para os integrantes da CCJ estudarem o texto; • A CCJ, então, votará o relatório que, se aprovado, passará a ser o parecer do colegiado sobre a proposta (se for rejeitado, a comissão produzirá um parecer alternativo, contrário à proposta. A palavra final é do plenário do
Senado; • Cinco dias após a publicação do parecer no “Diário Oficial” da Casa e no sistema eletrônico, a proposta poderá ser incluída na ordem do dia (pauta de votação) do Senado; • Depois da inclusão na ordem do dia, a proposta terá de passar por cinco sessões deliberativas de discussão; • Os senadores poderão apresentar emendas durante a discussão; as emendas serão analisadas pela CCJ, o que poderá ser feito em plenário; • A proposta, então, será votada em primeiro turno (texto-base mais destaques que podem alterar o conteúdo da proposta). Para ser aprovada, a PEC precisa dos votos de, pelo menos, 49 dos 81 senadores; • O intervalo entre o primeiro e o segundo turno será de, no mínimo, cinco dias úteis. Esse período, tecnicamente chamado de interstício, poderá ser quebrado caso haja unanimidade entre os líderes partidários; • Em seguida, a proposta será incluída na ordem do dia para a análise em segundo turno; • Depois da inclusão na ordem do dia, a PEC terá de passar por três sessões deliberativas de discussão; • Nesse intervalo, os senadores poderão apresentar emendas que não tratem do mérito (conteúdo) da proposta, as chamadas emendas de redação; 


• Novamente, as emendas serão analisadas pela CCJ. Isso também poderá ser feito em plenário; • A proposta será votada em plenário em segundo turno. Para ser aprovada precisa dos votos de, pelo menos, 49 senadores; • Se a PEC for modificada em relação ao texto aprovado pela Câmara, deverá voltar para análise dos deputados. Se não for alterada, seguirá para a CCJ para consolidação do texto e, então, a emenda constitucional será promulgada pelo Congresso. Previsão para conclusão A expectativa de senadores pró-reforma é concluir a análise da proposta até o fim de setembro. Eles são contrários a alterações no conteúdo da PEC aprovada pelos deputados, a fim de agilizar a promulgação da emenda constitucional e a entrada em vigor das novas regras de aposentadoria. Para os parlamentares favoráveis à reforma, eventuais alterações – como a inclusão de servidores de estados e municípios nas novas regras – devem ser feitas em outra proposta, que vem sendo chamada de PEC paralela (veja mais detalhes ao final desta reportagem). “Estamos preparando uma PEC paralela para não atrasar a outra proposta, o coração da reforma. E essa PEC paralela incluiria estados e municípios”, afirmou Jereissati. Senadores contrários à reforma, no entanto, defendem um debate mais longo no Senado e também a possibilidade de promover alterações na PEC principal aprovada pela Câmara. Se for modificada pelos senadores, a reforma terá de voltar para nova análise pelos deputados. “Infelizmente, esta casa [o Senado] vai cumprir um papel de mero cartório burocrático sem nos dar a oportunidade de fazer o debate de fundo sobre o que representa essa reforma da Previdência para a vida da população mais pobre”, lamentou Rogério Carvalho (PT-SE). “Falei com os colegas senadores que precisamos reagir e propor mudanças, ainda que falem por aí que somos ‘voto vencido’ ”, acrescentou o petista. Estados e municípios Pressionado por deputados, o relator da reforma da Previdência na Câmara, Samuel 
Moreira (PSDB-SP), retirou do texto trechos que tratavam da aposentadoria de servidores públicos estaduais e municipais. Diante disso, iniciou-se uma articulação entre deputados, senadores e integrantes do Executivo para que o Senado trate do assunto através de uma outra PEC – a chamada PEC paralela – que deverá ser apresentada por um grupo de parlamentares sob a coordenação de Jereissati. “A inclusão de estados e municípios é, ao meu ver e da grande maioria das pessoas, fundamental para que a reforma da Previdência seja completa”, disse o tucano. “A questão dos estados é sempre polêmica porque existem questões políticas em alguns estados e, aparentemente, não há empenho de alguns governadores, o que dificulta um pouco. Mas eu acredito que, no Senado, dá para passar”, completou Tasso. Senadores pró-reforma dizem que a discussão da PEC paralela deve ser “longeva” na Casa. Ainda não há um consenso sobre como tratar servidores estaduais e municipais na reforma previdenciária. Alguns parlamentares defendem replicar a esses servidores as regras previstas para funcionalismo público federal. Outros são favoráveis à estipulação de um prazo para que estados e municípios façam as próprias reformas previdenciárias, uma vez que cada ente possui uma realidade fiscal e diferentes proporções de servidores aposentados. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), tem dito que “certamente” o Senado aprovará a inclusão de estados e municípios na reforma. Se a PEC paralela for aprovada pelos senadores, será encaminhada para a Câmara dos Deputados. Fonte: G1



Vigilantes vão à Brasília em defesa da Aposentadoria Especial



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A hora é de mobilização. Vigilantes de todo país devem ir a Brasília na próxima quartafeira (07/08) para uma grande manifestação em favor da manutenção da Aposentadoria Especial para os vigilantes. A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) organiza um ato no Senado Federal a partir das 10h. Uma comissão de trabalhadores será recebida pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM), a pedido do senador Paulo Paim (PT). Estatuto da Segurança Privada Na quinta-feira (08), a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor também do Senador, realiza reunião extraordinária para discutir o Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras. A reunião será realizada em caráter interativo. Os vigilantes que queiram encaminhar comentários ou perguntas podem fazê-lo por meio do portal e-cidadania, no endereço www. senado.leg.br/ecidadania ou pelo número telefone 0800-612211. O presidente da CNTV, José Boaventura, é um dos convidados da Comissão, além de representantes da FENAVIST, ANTV, Febraban e Polícia Federal. Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis



NITEROI/RJ



Comunicado aos Vigilantes da Empresa de Segurança Juiz de Fora 

Em virtude da implantação por parte da empresa de um sistema de folha de ponto eletrônico através 
do celular onde o Vigilante tem que baixar um aplicativo no seu telefone para informar a empresa quando chegar e sair do seu posto batendo uma foto. Os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e regiões, Petrópolis e regiões e Duque de Caxias e Itaguaí e Seropédica, se uniram para agendar uma reunião com a gerencia da empresa e ficando marcado para o dia 12/08/19 para juntos buscarmos encontrar outra alternativa
que não seja o uso do celular do Vigilante. Portanto, o nosso entendimento é se empresa pretende implantar um sistema de folha ponto, tem que dar as condições necessárias. Mais uma vez estamos nos unindo para encontrar uma solução para que o Vigilante não seja pressionado a fazer o que não é correto. Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Niteroi

Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência em segundo turnoTexto segue para apreciação no Senado. Deputados discutem nesta quarta destaques de bancada. Oposição promete trabalhar na “redução de danos” ao trabalhador

Agência Brasil – Por 370 votos a favor, 124 contra e uma abstenção, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição que reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), proclamou o resultado à 0h38 desta quartafeira (7), depois de cinco horas de debates. O texto segue agora para o Senado, onde o ambiente promete ser de debates acalorados para as votações, também em dois turnos.
A sessão foi encerrada logo após o anúncio do placar. Segundo Maia, os deputados começarão a discutir os destaques em sessão marcada para as 9h da manhã de hoje. No segundo turno, só podem ser votados destaques e emendas supressivas, que retiram pontos do texto. Propostas que alteram ou acrescentam pontos não podem mais ser apresentadas. A sessão para votar a reforma da Previdência em segundo turno começou às 19h15, depois de Rodrigo Maia passar o dia esperando a
formação de quórum no Plenário da Casa. Por volta das 19h50, os deputados rejeitaram um requerimento do PSOL para retirar a proposta de pauta, por 306 votos a 18. Por volta das 20h55, os parlamentares votaram um requerimento dos líderes para encerrar as discussões depois de dois deputados terem falado contra e dois a favor. Aprovado com 350 votos favoráveis e 18 contrários, o requerimento ajudou a acelerar a sessão. Em seguida, deputados do centrão e do governo esvaziaram o Plenário para forçar Rodrigo Maia a encerrar e reabrir a sessão, reduzindo o número de requisições da oposição para alongar os debates. No início da noite, os parlamentares aprovaram, em votação simbólica, a quebra do prazo de cinco sessões entre as votações em primeiro turno e em segundo turno para que a PEC pudesse ser votada ainda nesta madrugada. Nas últimas horas, o Plenário aprovou requerimentos para acelerar a sessão, como o que rejeitou em bloco todos os destaques individuais e o que impediu o fatiamento da votação do texto principal. O primeiro turno da proposta foi no dia 10 de julho. Na ocasião, o texto principal foi aprovado por 379 votos a 131. Em segundo turno, são necessários também 308 votos para aprovar a PEC, e os partidos podem apresentar somente destaques supressivos, ou seja, para retirar partes do texto. Concluída a tramitação na Câmara, a matéria segue para análise do Senado, onde também será analisada em dois turnos de votação. Divergências A oposição ainda tenta modificar trechos da proposta e anunciou que apresentará os nove destaques a que tem direito para tentar retirar pelo menos quatro itens do texto da reforma. Estão no foco dos partidos da oposição a
retirada de trechos como as mudanças na pensão para mulheres, nas aposentadorias especiais, na pensão por morte e as regras de transição. A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), reiterou nessa terça-feira (6) que oposição trabalhará na “redução de danos” ao trabalhador. Entre os pontos que a oposição tentará retirar da reforma estão a restrição ao abono salarial a quem recebe até R$ 1.364,43 em renda formal e a redução de novas pensões a 50% do salário médio do cônjuge falecido, com acréscimo de 10 pontos percentuais por dependente. No entanto, para deputados da base governista, os destaques serão rejeitados independentemente dos esforços dos partidos de oposição. “A oposição está obstruindo, e obstruir significa não trabalhar para que Brasil possa avançar. Nós vamos, queira a oposição ou não, votar a reforma, a nova Previdência, para que o País volte a crescer e para que façamos com que ele volte a gerar emprego e oportunidade de vida ao povo brasileiro”, disse o deputado Darci de Matos (PSD-SC). Senado Serão votados a partir da manhã de hoje os chamados “destaques”, que são tentativas de alterar pontos específicos da proposta. Somente após a análise dos destaques é que a votação da proposta será concluída na Câmara. Aí o texto segue para o Senado, que deve se debruçar sobre o tema a partir da próxima semana. A equipe econômica e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), acreditam que até setembro as alterações das regras de aposentadorias e pensões seja aprovada definitivamente pelo Congresso e vá à promulgação. Fonte: RBA