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sexta-feira, 7 de junho de 2019

EMENDA DOS VIGILANTES É ENTREGUE NA COMISSÃO ESPECIAL DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA




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Os deputados Wellington Roberto (PL/PB) e Nelson Pelegrino (PT/BA) entregaram, na secretaria da Comissão Especial que analisa a PEC 6/2019, uma Emenda para garantir a aposentadoria especial dos vigilantes que, caso aprovada, será incluída no texto final da reforma da previdência. Esse é o mesmo documento que eu, juntamente com a CNTV e o Sindesv, entregamos na Câmara dos Deputados no último dia 17 de maio. Isso é muito importante e retrata a eficiência da nossa mobilização para fazer valer nossos direitos à aposentadoria especial. Eles reiteraram que os vigilantes têm direito 
 à caracterização de risco na atividade laboral, seja por exposição a agente nocivo, seja por periculosidade, e que a categoria comprovou a necessidade dessa prerrogativa pelas características de suas atividades. Os deputados reconheceram que a PEC 6/2019 altera drasticamente as condições para todos os trabalhadores que têm esse direito, adiando a sua obtenção e piorando o valor dos benefícios. Eles foram taxativos ao afirmarem que, no caso dos trabalhadores com risco por periculosidade, como vigilantes, bombeiros civis e outros, há uma simples e cruel exclusão Pelegrino e Roberto afirmaram que as condições exigidas para essas atividades exigem aptidões físicas e mentais que explicam a necessidade de evitar a exclusão da aposentadoria especial. Por fim, os parlamentares argumentaram que uma das características que cabe preservar no sistema de seguridade social, é justamente a solidariedade. Para eles, esse amparo significa reconhecer que algumas atividades de interesse social implicam em maior risco ou desgaste e que cabe ao conjunto da sociedade financiar esse aparente desequilíbrio, que em nenhum momento pode ser tratado como privilégio. Quero ressaltar a importância da apresentação dessa Emenda à Comissão Especial da PEC 6, pois, é um crime retirar a aposentadoria especial dos vigilantes, como tão bem explanaram os deputados Wellington Roberto e Nelson Pelegrino. Cabe, agora, a nós, vigilantes, continuarmos a batalha junto aos parlamentares para que o relator da matéria acate a Emenda no texto final e que seja votada e aprovada pelo Plenário. 

Debate sobre a Reforma da Previdência agita o IFB de Ceilândia
Na noite desta quinta-feira (6) participei de mais um importante debate sobre a Reforma da Previdência. Desta vez, foi no Campus Ceilândia do Instituto Federal Brasília (IFB). Fiquei, especialmente, feliz de realizar essa discussão no Campus Ceilândia do IFB, porque vi essa monumental escola nascer e crescer. Eu e o ex-ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, estamos indo em diversas instituições de ensino para esclarecermos à comunidade acadêmica as maldades da reforma da previdência do governo do capitão-capiroto. Falei que o governo está adotando a mesma estratégia publicitária utilizada por Temer de que a reforma vai gerar mais empregos e que isso não vai acontecer. Afirmei que essa reforma do governo do capiroto é recheada de maldades, principalmente, para os mais pobres, mulheres, trabalhadores rurais e idosos.
Para o público atento, avaliei que, na verdade, a proposta da reforma é para atender ao mercado financeiro que está de olho na capitalização da aposentadoria dos brasileiros. Para isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que sempre trabalhou para o mercado financeiro, pretende retirar da Previdência Social mais de R$ 1 trilhão para financiar a transição para os bancos. Se a capitalização passar, como no Chile, a economia vai afundar ainda mais. O ex-ministro Berzoini comparou a proposta da reforma com a tragédia de Brumadinho. Para ele, caso a reforma seja aprovada, será um assassinato em massa dos trabalhadores brasileiros. Ele afirmou que o país tem um sistema previdenciário de repartição em que os trabalhadores ativos contribuem com a aposentadoria dos mais velhos que, por sua vez, contribuíram no passado. Dessa forma, a Previdência evita que as pessoas adentrem na terceira idade sem perspectiva de renda. Por fim, Berzoini também avaliou que, caso a reforma da previdência seja aprovada, o país vai empobrecer e a economia ficará enfraquecida. O professor do IFB, Sérgio Magno, foi taxativo ao afirmar que a população deve assumir uma posição de defesa e de mobilização.

Como fazer um planejamento de segurança em eventos?



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Um bom planejamento de segurança requer conhecimento técnico e a atuação de pessoal com treinamento especializado. Pensando nisso, pode ser a hora de considerar a contratação de uma empresa terceirizada com experiência e solidez no mercado para auxiliar nessa etapa.
Ainda assim, é importante que o gestor saiba quais itens são essenciais nesse planejamento. Dessa forma, mesmo que o serviço seja terceirizado, ele tem condições de avaliar melhor as propostas e o projeto apresentados. Vamos ver quais são eles?
Atente-se para a escolha do local

O local deve levar em conta o número de convidados e o tipo de público. Essa escolha é extremamente importante para garantir que todos sejam devidamente acomodados no dia do evento. Lembre-se: um lugar pequeno e superlotado representa graves riscos à segurança dos presentes. É imprescindível respeitar a capacidade do espaço.

Vale ressaltar que também é importante se informar sobre a criminalidade nas redondezas, o histórico de ocorrências de assaltos, as opções de estacionamento, a iluminação nas vias de acesso, a infraestrutura e a documentação do local, os itens de segurança contra incêndio, entre outros aspectos pertinentes.

Faça análise e identificação de riscos


É importante identificar possíveis riscos, como furto e roubo, vandalismo, incêndio, desmoronamento e similares. Os processos de análise e identificação de riscos podem ser otimizados por meio de testes feitos antes do evento. Dessa forma, é possível fazer ajustes prévios, caso necessário.
Essa análise também é fundamental para a criação de planos de contingência. Se qualquer imprevisto ou situação inadequada ocorrer, é indispensável que todos os responsáveis saibam como proceder corretamente.
Em caso de incêndio, por exemplo, é preciso ter um plano de evacuação e saídas adequadas. Já em casos de falta de energia elétrica, o ideal é contar com um gerador em diferentes pontos do local.
Obtenha todas as autorizações e licenças
Para cada tipo de evento, existem órgãos responsáveis por fiscalizar e emitir autorizações para sua realização. A falta de documentação correta pode causar multas e até o cancelamento do evento.
Para que todo o esforço empregado não seja em vão, é interessante conhecer quais são os documentos comumente exigidos nesse processo.
O mais importante deles é o Alvará de Funcionamento Temporário, válido para cada evento — o que significa que, a cada realização, um novo documento precisa ser emitido. Cada cidade tem suas exigências quanto à documentação a ser apresentada, mas normalmente são exigidos:
  • contrato social ou estatuto;
  • Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • termo de responsabilidade específico e assinado;
  • laudo técnico de segurança;
  • comunicado aos órgãos de segurança, como Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Em alguns casos, é preciso ter um plano de limpeza. Os signatários do pedido devem apresentar documentos de identificação, como RG e CPF. Além disso, é preciso obter autorização da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) e, em determinados casos, da responsável pela defesa do meio ambiente.
Dependendo do tipo do evento, licenças específicas são requeridas. É o caso da Vistoria Sanitária, realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em eventos que envolvem a manipulação e o consumo de alimentos, por exemplo.
Outro exemplo é o de eventos que farão uso de fogos de artifício. Para essas situações, há a necessidade de Autorização da Divisão de Produtos Controlados.
Se o evento inclui apresentações de artistas ou técnicos, como em shows, é preciso garantir o pagamento pertinente a direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Esse processo pode levar de 15 a 90 dias, dependendo da cidade e da complexidade do evento. Portanto, é fundamental se antecipar para que tudo esteja pronto em tempo.
Tenha em mente que a ocorrência de acidentes em eventos sem as devidas autorizações pode gerar processos cíveis e criminais, além de criar uma imagem negativa para a empresa. Nenhum gestor deseja isso, não é mesmo?
Atente-se para o credenciamento dos funcionários
É necessário que todos os integrantes da equipe sejam identificados e divididos por área de atuação (staff, imprensa, segurança e outras). O crachá deve ser pendurado preferencialmente no pescoço, de modo a facilitar a identificação, e usado durante todo o evento.
Os funcionários devem ter uniforme padronizado que facilite o reconhecimento e a rápida identificação por todos os participantes, sejam convidados, sejam organizadores. Embora essa observação possa parecer um mero detalhe, é uma ação que contribui para um planejamento de segurança em eventos efetivo.
Tome cuidado com falsificações da identificação do público
A segurança na venda e na distribuição dos ingressos, bem como a identificação das pessoas que acessam o local do evento, é algo de grande importância. Por isso, a portaria deve ter profissionais habilitados e capazes de reconhecer ingressos falsificados, o que diminui consideravelmente o risco de prejuízos para o organizador.
Outra medida preventiva relacionada diretamente ao planejamento de segurança em eventos é a instalação de equipamentos, como identificadores de metal, e a presença de seguranças para controlar e proibir a entrada de armas brancas (como canivetes, facas e outros objetos cortantes que possam ser usados em confusões e causar acidentes).
Contrate uma empresa de segurança patrimonial
É recomendável contratar empresas de segurança patrimonial. Elas têm pessoal qualificado e estão acostumadas a lidar com o público e possíveis incidentes de forma profissional. Para que a segurança em eventos não seja prejudicada, a escolha de um prestador de serviço de qualidade é crucial.
Em primeiro lugar, confira se a empresa tem o efetivo de profissionais necessário. Quanto maiores forem a capacidade e o local, maior deve ser o número de agentes. Além disso, os seguranças devem ter treinamento constantemente atualizado. Isso permite que lidem com situações corriqueiras de forma eficiente e que não comprometa a experiência do evento.
Para não terminar arrependido da contratação, faça uma verificação completa sobre a atuação da empresa. Veja, por exemplo, se ela é autorizada a agir no ramo de segurança e se essa permissão ainda é válida. Também verifique seu histórico e o que pensam outros clientes.
Um grande volume de opiniões positivas, normalmente significa que essa escolha tende a ser acertada. Por fim, avalie se o estabelecimento oferece um plano específico para as suas necessidades. Assim, pode-se ter total confiança de que tudo sairá conforme o previsto.
Tenha uma brigada de incêndio
Esses profissionais estão aptos a fazer evacuação, resgate e combate em casos de incêndio ou desastres. Além disso, também podem ajudar a verificar o estado de conservação dos extintores existentes no local e até a providenciar sua substituição, caso necessário.
Ou seja, esse tipo de contratação vale muito a pena. A equipe da brigada de incêndio em geral realiza uma inspeção prévia no local para conhecer o espaço e montar um plano estratégico para o caso de incidentes. Dessa forma, os responsáveis pela organização do evento (e também os participantes) podem se sentir mais tranquilos e confiantes em relação ao planejamento de segurança.
Tenha um plano de contingência
O plano de contingência deve conter os procedimentos que serão adotados caso haja incidentes graves durante o evento, como tumultos, incêndios ou desmoronamentos.
É fundamental que todos os integrantes do staff (recepcionistas, imprensa, equipe de limpeza, segurança e outros) conheçam os procedimentos de emergência, tanto para que estejam capacitados a orientar os convidados quanto para sua própria segurança.





PLANOS DE SEGURANÇA: MEIOS ORGANIZACIONAIS NA REDUÇÃO DE RISCOS



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Cursos Online com CertifiAs empresas estão inseridas num ambiente que as envolve e rodeia, não existindo muros ou fronteiras que as separe de seu ambiente.
Esse ambiente é dividido em ambiente externo e interno, sendo que o primeiro é constituído de fatores naturais, sociais, econômicos, políticos, tecnológicos, culturais e legais, enquanto o segundo é constituído por clientes, fornecedores, beneficiadores e funcionários.
As forças que afetam o ambiente externo fogem ao controle e a compreensão das organizações  embora sejam previsíveis , já o ambiente interno é controlável mesmo diante da crescente complexidade e das mudanças constantes.
Portanto, as empresas são organizações planejadas que possuem estrutura própria que deve ser conservada através de vínculos psicológicos, que podem ser alcançados mediante a imposição de normas de comportamento que estabelece o controle de seu ambiente.
Os meios organizacionais são regras, normas e procedimentos que definem o comportamento padrão esperado, estabelecendo laços psicológicos com a finalidade de manter a estrutura organizacional criada.
Essa estrutura organizacional permite o controle do ambiente como resultado do planejamento das atividades e tarefas na empresa.
Considerando que a empresa é um sistema do qual a segurança patrimonial é parte integrante e interdependente, esta última deve estabelecer controles através do planejamento de suas atividades.
O planejamento das atividades de segurança patrimonial deve considerar os riscos existentes para criar mecanismos que estimule o estabelecimento de comportamentos desejados que contribuam para o controle do ambiente interno.
Os meios organizacionais são mecanismos importantes para a redução dos riscos patrimoniais nas empresas, porque estão ligados diretamente a conduta e comportamento do ser humano.
Através  dos planos de segurança podemos definir o comportamento esperado diante de situações de risco ou da concretização  da ameaça, buscando através do preparo do ser humano a minimização ou redução dos impactos.
Os planos de segurança alcançam todas as fases onde o risco da concretização da ameaça esta presente, desde a rotina operacional diária, crise e pós-crise vivenciada pelas empresas.
MEIOS ORGANIZACIONAIS 

Plano Preventivo
Esta espécie de plano de segurança define normas para as atividades de rotina a ser praticada de maneira preventiva, como controle de acesso de pessoas e veículos, revista de veículos, rondas internas e no perímetro e vistorias em áreas críticas.
Plano de Contingência
Este tipo de plano de segurança tem por objetivo estabelecer medidas de atendimento de natureza emergencial, ou seja,  nas situações de concretização de ameaças e tem por fim  minimizar e reduzir os impactos nas organizações como paralisação total ou interrupção parcial da produção/operação, interdições de áreas de trânsito e acesso, danos ambientais que resultem em prejuízos operacionais, financeiros e a imagem da empresa.
Plano de Continuidade
É outra modalidade de plano de segurança cuja finalidade é prever  medidas a serem aplicadas pós-crise, tendo por objetivo definir ações de restabelecimento da normalidade nas operações após a concretização da ameaça, tais como limpeza e manutenção da área afetada, manutenção ou substituição de equipamentos danificados, restabelecimento de energia e rede, reconstrução de edificação destruída,  liberação da área mediante parecer de departamento técnico próprio ou de órgão governamental.
Diante dos riscos existentes podemos perceber a importância do planejamento de segurança para reduzir ou minimizar a probabilidade de concretização de ameaças ou se esta ocorrer, de mitigar os impactos operacionais, produtivo, financeiros e a imagem da empresa.
Na prática a maioria das empresas tem bem definido seus procedimentos operacionais e preventivos, porque a rotina ocupa diariamente as principais atividades desempenhadas pela segurança patrimonial.
Por isso, os procedimentos operacionais como plano de segurança são os mais importantes por permitir a redução de falhas humanas na execução de atividades, nos processos preventivos e na imposição de comportamentos seguros.
Frequentemente, as empresas dedicam maior esforço na elaboração e revisão de seus planos operacionais e preventivos, sendo comum encontrá-los bem estruturados nas organizações que possuem um departamento de segurança patrimonial  dedicado.
Com isso, as empresas obtém significativa redução de riscos patrimoniais através da implementação de procedimentos em processos críticos em que podem ocorrer perdas, como por exemplo, normas de acessos de visitantes, funcionários e prestadores de serviços, de controle de acesso de veículos de funcionários, terceiros e de carga, controle de materiais, notebooks, máquinas fotográficas e de vistorias e revistas.
No entanto, muitas empresas ainda não percebem e pouco investe em estudos e planejamento de contingências ou de continuidade, ignorando os potenciais prejuízos pela falta de uma resposta estruturada e disseminada para situações de crise contingencial ou póscrise onde deve se alcançar com rapidez a normalidade das operações.

 Embora exista uma ameaça que se concretizou produzindo seus efeitos, impactos e prejuízos, trás consigo outros riscos como de falta de capacidade de resposta da empresa em minimizar prejuízos à produção, distribuição e abastecimento do mercado com seus produtos, por não possuir um plano de continuidade.
É notório que a probabilidade de acontecimento de evento de grande impacto e magnitude que possa interromper parcialmente ou totalmente a operação/produção de uma empresa é  baixo, quando comparados com outros eventos de menor impacto, porém, com possibilidades altas.
Temos como exemplo, uma tempestade com ventos fortes de 100 km/h que venha a danificar toda a cobertura do telhado de uma fábrica, vindo a cair sobre funcionários que trabalhavam no momento causando lesões graves ou falecimento.
Exigirá a atuação da segurança patrimonial e equipe de emergência no atendimento dos acidentados, isolamento da fábrica, interrupção da produção e medidas de restabelecimento.
Na ausência de um plano de contingência e continuidade bem estruturado, pode-se ter dificuldades em responder a esta crise de forma integrada pela segurança patrimonial em conjunto com outras áreas da empresa envolvidas como serviço médico, segurança do trabalho, manutenção, engenharia, assistência social  e relações institucionais. 


CONCLUSÃO

Podemos perceber que os meios organizacionais é fator relevante na redução dos riscos patrimoniais para a segurança patrimonial nas empresas.
O planejamento que estabelece o comportamento esperado do ser humano diante das mais diversas situações vivenciadas nas organizações minimiza as falhas, os erros nas decisões e atendimentos  contingenciais e uma resposta ágil e estruturada para a recuperação da normalidade, contribuindo para a redução de prejuízos.
Contudo, as empresas precisam amadurecer no que tange a sua percepção da importância do planejamento de segurança para momentos emergenciais e pós-crise, objetivando estabelecer um modelo norteador para a segurança patrimonial se apoiar e atuar de maneira mais assertiva.

Certamente, os meios organizacionais têm muito a contribuir para a gestão de riscos na segurança patrimonial em momentos difíceis e favorecer a mitigação de perdas produtivas, operacionais, financeiras e ao negócio das empresas. 

Tudo sobre segurança patrimonial



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Em meados do século XX, o psicólogo norte-americano Abraham Maslow realizou uma série de pesquisas com alguns grupos de pessoas, a fim de identificar eventuais áreas de conflitos entre elas. As conclusões a que chegou ficaram conhecidas como a hierarquia de necessidades de Maslow ou simplesmente a pirâmide de Maslow, que estabelece uma escala para os níveis de necessidades humanas, com as mais essenciais na base e as menos essenciais no topo. Está se perguntando por que trouxemos tudo isso à tona? Simples: logo acima das necessidades fisiológicas (aquelas fundamentais para a sobrevivência do homem, como o ato de respirar, matar a sede e se alimentar) estão as necessidades relacionadas à segurança do corpo, do emprego, dos princípios de moralidade, da família, da saúde e da propriedade!
Neste artigo trataremos, portanto, de uma das necessidades primordiais do indivíduo: a garantia da segurança patrimonial. Aqui vamos verificar alguns conceitos relacionados ao tema e analisar as formas como a segurança patrimonial pode ser assegurada. Curioso? Então confira!
O que é segurança patrimonial?

Pode-se definir a segurança patrimonial como aquele conjunto de medidas de prevenção, adotado a fim de garantir que as perdas patrimoniais de uma determinada organização sejam evitadas ou reduzidas – isso considerando como organizações as empresas e instituições, assim como os condomínios e as residências. Nesse sentido, cabe ainda ressaltar que essas medidas devem ser pensadas e adotadas de maneira integrada, com o objetivo de assegurar que uma influencie a outra positivamente. É preciso garantir, por exemplo, que se tenha um sistema antifurtos integrado a um bom controle de portaria, de forma a abranger toda a estrutura a ser protegida.

A segurança patrimonial protege, então, todos os interesses da organização no que se refere aos recursos financeiros existentes, a seu patrimônio físico (representado por instalações, estoques, equipamentos, veículos e assim por diante) e também a seus recursos humanos. Com isso em mente, é possível identificar facilmente o grau de importância que ela assume em qualquer circunstância, não concorda? Em algumas situações, essa importância pode até representar a garantia de que a organização cumprirá as funções para as quais foi instituída. Acompanhe o próximo tópico para saber mais!


Qual a importância da segurança patrimonial?

Além de preservar os valores mais evidentes de qualquer organização, representados tanto pelas pessoas como pelos bens materiais, a segurança patrimonial pode até garantir a continuidade dos processos em alguns segmentos empresariais. E esse fator a torna essencial inclusive do ponto de vista da estratégia produtiva. Já pensou, por exemplo, se ocorre um incêndio de grandes proporções ou se diversos veículos são furtados em uma transportadora? Essas fatalidades podem não só prejudicar como até mesmo paralisar as atividades do negócio, além de afetar a credibilidade da organização! E tudo isso pode ser evitado com a implementação de um sistema de segurança bem dimensionado.
Em tantos outros casos, a segurança patrimonial pode ser essencial para viabilizar a própria existência do negócio. Casas de câmbio, que lidam com bastante dinheiro vivo a todo momento, fábricas de joias e joalheria e empresas de equipamentos de tecnologia são alguns desses tipos de empresas que não podem prescindir da adoção de medidas de segurança patrimonial. Surge, então, a necessidade de se pensar nesses quesitos desde o início do projeto de implantação do ponto comercial.
Na prática, todo bom sistema de segurança patrimonial deverá cumprir funções gerais de prevenção, a fim de que possa ser aplicado a qualquer organização. Contudo, algumas dessas funções podem ser mais (ou menos) relevantes para um ou outro caso, avaliação que deve ser feita antes da efetiva implantação. É preciso observar, portanto, as particularidades de cada situação, analisando os riscos e a respectiva necessidade de prevenção contra as seguintes possibilidades de ocorrências
  1. Incêndios;
  2. Furtos internos e externos;
  3. Assaltos;
  4. Atos de espionagem e concorrência desleal;
  5. Violação de sistemas informatizados;
  6. Atos de terrorismo;
  7. Sabotagens e paralisações intencionais de processos;
  8. Chantagens;
  9. Greves violentas;
  10. Uso de álcool e drogas no ambiente de trabalho;
  11. Epidemias e contaminações coletivas;
Acidentes, explosões e desabamentos;Sequestros de dirigentes (ou de seus familiares).
Como garantir a segurança patrimonial?

O dimensionamento correto de um sistema de segurança patrimonial (aquele que será capaz de prevenir riscos e evitar ocorrências) parte de uma análise preliminar que considera todos os fatores expostos e os pontos mais vulneráveis nas rotinas da organização. Só com essa avaliação será possível identificar quais medidas precisam ser adotadas, sempre levando em conta as normas estabelecidas, os equipamentos que devem ser instalados e a formação da equipe encarregada da segurança. Nesse sentido, é preciso considerar basicamente os seguintes princípios:
  • Prevenção: os expedientes de segurança devem ser capazes de prevenir contra tudo o que pode afetar negativamente os processos da organização;
  • Inibição: o sistema de segurança deve possuir caráter ostensivo de forma a inibir os criminosos de atuarem no local. Analisando externamente o local o sistema de segurança deve demonstrar que quaisquer práticas criminosas no local serão extremamente arriscadas.
  • Capacidade de reação: Caso a prevenção e a inibição não sejam suficientes para impedir uma ação criminosa, o sistema deve prever a reação para deter os criminosos. Seja reagindo diretamente contra eles, seja alertando os órgãos públicos de segurança.
  • Treinamento: os procedimentos de rotina e aqueles que precisam ser adotados em casos de ocorrências devem ser realizados de maneira consciente, ágil e precisa, o que só pode ser conquistado a partir do treinamento adequado;
  • Investimento: deve ser proporcional aos riscos corridos;
  • Medidas: não devem atrapalhar os processos da organização;
  • Eficiência: todos os envolvidos da equipe devem estar plenamente habilitados para cumprir as funções delegadas;
  • Integração: o departamento encarregado pela segurança deve estar completamente integrado aos demais da organização;
  • Transparência: todo e qualquer procedimento deve ser compreendido, admitido e aprovado por todos os envolvidos internamente no processo.
  • Sigilo: As informações contidas no Plano de Segurança devem ser restringidas exclusivamente as pessoas envolvidas no processo, limitando-se ao máximo o acesso do mesmo a outras pessoas.
CFTV
O sistema de câmeras (CFTV) é um dispositivo fundamental dentro de um sistema de segurança eletrônica. Ele possui basicamente três funções:
1-) Inibição: O fato das pessoas saberem que estão sendo filmadas e eventualmente gravadas diminuem a propensão de praticarem atos delituosos. Estudos demonstram que áreas monitoradas por câmeras possuem incidência criminais menores, mantendo outras variáveis semelhantes.
2-) Detecção: O sistema de CFTV permite detectar ações criminosas. Isso pode ser feito através da Central de Monitoramento que através de seus operadores identificam eventuais problemas ou até mesmo em sistemas mais modernos, através de ferramentas de Video Analytics, permitem sem a necessidade de um operador a detecção de situações de risco.
3-) Identificação: Mesmo que de alguma forma, a detecção no momento do crime ou problema não seja efetivo, seja por questões tecnológicas ou de orçamento, se o sistema possuir gravação local ou remota, é possível identificar os criminosos, o modus operandis da ação e corrigir eventuais falhas no sistema de segurança
Nos últimos anos, as câmeras de vigilância têm passado por inovações tecnológicas importantes. A câmera IP, por exemplo, é uma câmera de vídeo que pode ser acessada e controlada via qualquer rede IP, como a LAN, Internet ou Intranet e que tem sido cada vez mais utilizada em projetos de segurança. As câmeras IP não necessitam de softwares ou placas adicionais, tornando fácil sua instalação e manuseio dentro de uma rede, pois ele possui seu próprio endereço de IP.
Acidentes e crises emergenciais
O grau de risco de acidentes em uma organização está relacionado à finalidade para a qual ela foi constituída. Assim, os riscos de acidentes na construção civil são maiores do que no comércio, por exemplo. Por isso é que as possibilidades de ocorrências devem ser analisadas caso a caso, a fim de que as medidas preventivas possam ser corretamente dimensionadas.
Já as crises emergenciais podem ser desencadeadas por fatores diversos, sejam eles naturais ou não. É o caso de alagamentos, desabamentos, explosões, raios, entre outros, que podem ser fortuitos ou associados à estrutura ou à finalidade da organização. Fato é que, em qualquer situação, mesmo os riscos menos prováveis também devem ser considerados, a fim de direcionar as respectivas reações. Devem existir procedimentos formalizados e amplamente divulgados de forma que todos saibam o que fazer em cada situação de crise.