Os deputados Wellington Roberto (PL/PB) e Nelson Pelegrino (PT/BA) entregaram, na secretaria da Comissão Especial que analisa a PEC 6/2019, uma Emenda para garantir a aposentadoria especial dos vigilantes que, caso aprovada, será incluída no texto final da reforma da previdência. Esse é o mesmo documento que eu, juntamente com a CNTV e o Sindesv, entregamos na Câmara dos Deputados no último dia 17 de maio. Isso é muito importante e retrata a eficiência da nossa mobilização para fazer valer nossos direitos à aposentadoria especial. Eles reiteraram que os vigilantes têm direito
à caracterização de risco na atividade laboral, seja por exposição a agente nocivo, seja por periculosidade, e que a categoria comprovou a necessidade dessa prerrogativa pelas características de suas atividades. Os deputados reconheceram que a PEC 6/2019 altera drasticamente as condições para todos os trabalhadores que têm esse direito, adiando a sua obtenção e piorando o valor dos benefícios. Eles foram taxativos ao afirmarem que, no caso dos trabalhadores com risco por periculosidade, como vigilantes, bombeiros civis e outros, há uma simples e cruel exclusão Pelegrino e Roberto afirmaram que as condições exigidas para essas atividades exigem aptidões físicas e mentais que explicam a necessidade de evitar a exclusão da aposentadoria especial. Por fim, os parlamentares argumentaram que uma das características que cabe preservar no sistema de seguridade social, é justamente a solidariedade. Para eles, esse amparo significa reconhecer que algumas atividades de interesse social implicam em maior risco ou desgaste e que cabe ao conjunto da sociedade financiar esse aparente desequilíbrio, que em nenhum momento pode ser tratado como privilégio. Quero ressaltar a importância da apresentação dessa Emenda à Comissão Especial da PEC 6, pois, é um crime retirar a aposentadoria especial dos vigilantes, como tão bem explanaram os deputados Wellington Roberto e Nelson Pelegrino. Cabe, agora, a nós, vigilantes, continuarmos a batalha junto aos parlamentares para que o relator da matéria acate a Emenda no texto final e que seja votada e aprovada pelo Plenário.
Debate sobre a Reforma da Previdência agita o IFB de Ceilândia
Na noite desta quinta-feira (6) participei de mais um importante debate sobre a Reforma da Previdência. Desta vez, foi no Campus Ceilândia do Instituto Federal Brasília (IFB). Fiquei, especialmente, feliz de realizar essa discussão no Campus Ceilândia do IFB, porque vi essa monumental escola nascer e crescer. Eu e o ex-ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, estamos indo em diversas instituições de ensino para esclarecermos à comunidade acadêmica as maldades da reforma da previdência do governo do capitão-capiroto. Falei que o governo está adotando a mesma estratégia publicitária utilizada por Temer de que a reforma vai gerar mais empregos e que isso não vai acontecer. Afirmei que essa reforma do governo do capiroto é recheada de maldades, principalmente, para os mais pobres, mulheres, trabalhadores rurais e idosos.
Para o público atento, avaliei que, na verdade, a proposta da reforma é para atender ao mercado financeiro que está de olho na capitalização da aposentadoria dos brasileiros. Para isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que sempre trabalhou para o mercado financeiro, pretende retirar da Previdência Social mais de R$ 1 trilhão para financiar a transição para os bancos. Se a capitalização passar, como no Chile, a economia vai afundar ainda mais. O ex-ministro Berzoini comparou a proposta da reforma com a tragédia de Brumadinho. Para ele, caso a reforma seja aprovada, será um assassinato em massa dos trabalhadores brasileiros. Ele afirmou que o país tem um sistema previdenciário de repartição em que os trabalhadores ativos contribuem com a aposentadoria dos mais velhos que, por sua vez, contribuíram no passado. Dessa forma, a Previdência evita que as pessoas adentrem na terceira idade sem perspectiva de renda. Por fim, Berzoini também avaliou que, caso a reforma da previdência seja aprovada, o país vai empobrecer e a economia ficará enfraquecida. O professor do IFB, Sérgio Magno, foi taxativo ao afirmar que a população deve assumir uma posição de defesa e de mobilização.
Para o público atento, avaliei que, na verdade, a proposta da reforma é para atender ao mercado financeiro que está de olho na capitalização da aposentadoria dos brasileiros. Para isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que sempre trabalhou para o mercado financeiro, pretende retirar da Previdência Social mais de R$ 1 trilhão para financiar a transição para os bancos. Se a capitalização passar, como no Chile, a economia vai afundar ainda mais. O ex-ministro Berzoini comparou a proposta da reforma com a tragédia de Brumadinho. Para ele, caso a reforma seja aprovada, será um assassinato em massa dos trabalhadores brasileiros. Ele afirmou que o país tem um sistema previdenciário de repartição em que os trabalhadores ativos contribuem com a aposentadoria dos mais velhos que, por sua vez, contribuíram no passado. Dessa forma, a Previdência evita que as pessoas adentrem na terceira idade sem perspectiva de renda. Por fim, Berzoini também avaliou que, caso a reforma da previdência seja aprovada, o país vai empobrecer e a economia ficará enfraquecida. O professor do IFB, Sérgio Magno, foi taxativo ao afirmar que a população deve assumir uma posição de defesa e de mobilização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário