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quarta-feira, 29 de maio de 2019

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Vigilantes já têm proposta para manter aposentadoria especial

A plenária realizada no sábado (11/05) pelo deputado Chico Vigilante, Sindicato dos Vigilantes do DF, SINDVALORES-DF e SINDBOMBEIROS-DF que discutiu a reforma da Previdência, foi fundamental para que do debate, das propostas e das análises proferidas no evento fosse construída uma proposta de emenda à PEC 06/2019, que trata da reforma da Previdência. Estavam também presentes na plenária os representantes de sindicatos de vigilantes de Porto Alegre (RS), Niterói (RJ), Vitória (ES), Bahia e Barueri (SP). Lembrando que na proposta apresentada pelo governo Federal, os vigilantes perdem sua aposentadoria especial, assim como outras categorias, e serão enquadrados nas mesmas condições dos demais trabalhadores, o que os obrigaria a trabalhar até os 65 anos (homem) ou 62 (mulheres) e possivelmente tendo de contribuir por 40 anos ou mais para se aposentarem na integralidade.

Logo após a plenária e em uma grande articulação, envolvendo a Confederação Nacional dos Vigilantes, através de seu presidente, José Boaventura, o deputado Chico Vigilante, o SINDESV-DF, representado por presidente, Paulo Quadros, juntamente com demais sindicatos de Vigilantes do Brasil, foi elaborada uma sugestão de Emenda à PEC nº 06/2019 (reforma da Previdência), propondo que a aposentadoria especial seja destinada aos trabalhadores e às trabalhadoras expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, ou ocupação e enquadramento por periculosidade.

Após a elaboração da emenda, as lideranças dos vigilantes começaram a encaminhar às lideranças do Congresso Nacional e a emenda precisará da assinatura de 171 parlamentares para que ela seja efetivamente acatada na Comissão Especial que está analisando a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Nesse sentido, buscamos o apoio do deputado Wellington Roberto, do PR-PB – Partido da República e um dos líderes do Centrão e em atividade realizada na manhã desta quarta-feira (15/05), a emenda foi entregue ao parlamentar. Agora, buscaremos novos apoios de deputados, lembrando que já contamos com a adesão dos deputados federais Erika Kokay (PT-DF) e Nelson Pelegrino (PT-BA).

Ressaltamos a importância da participação de todos os vigilantes do Brasil para nos ajudar nessa importante missão de garantir as 171 assinaturas e aprovação da emenda. Para isso, os vigilantes devem entrar em contato com o seu deputado ou deputado em seu estado e pedindo que assinem a emenda que vai manter a nossa aposentadoria especial.

Lembre a esses parlamentares que é impossível um vigilante completar 25 anos de contribuição e no exercício de atividade de alta periculosidade, aos 50 anos, por exemplo, e ter de trabalhar mais 15 anos para chegar aos 65 anos exigidos na proposta da PEC 06/2019. Como esse trabalhador sobreviverá nessa atividade de elevado risco? Possivelmente não conseguirá se manter na profiss

Vigilantes, nós contamos com você. Vamos defender esse importante direito à aposentadoria especial que foi conquistado por todos nós nas grandes lutas travadas nas ruas, nas marchas, plenárias, reuniões no Congresso Nacional e no governo Federal.

Os vigilantes agradecem ao deputado Wellington Roberto, bem como ao presidente da Comissão Especial, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), amigos dos vigilantes pela acolhida à nossa proposta de emenda à PEC 06/2019 e reafirmamos nossa luta para defender a aposentadoria especial dos vigilantes de todo o Brasil.

ão, inviabilizando sua aposentadoria.



https://a.uol.com.br/g7uk

terça-feira, 28 de maio de 2019

CONTRA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA DE BOLSONARO:

O Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes – CNTV José Boaventura encerrou a sua participação na Audiência Publica da Comissão Permanente de Direitos Humanos do Senado Federal na manhã desta segunda-feira, que discutiu o fim das aposentadorias especiais na proposta de reforma previdência do governo Bolsonaro (PEC- 6), perguntando ao representante do governo:
·         “Por que esta maldade com os mais de 2.500.000 de Vigilantes do Brasil, acabando com a seu direito a Aposentadoria Especial?”
·         “Por que retirar dos Vigilantes o direito ao abono do PIS quando limita o teto da remuneração do ano anterior a um salário mínimo? (atualmente são dois salários mínimos e mais de 90% dos vigilantes recebem o abono);
·         “Por que acabar com o direito ao FGTS para os vigilantes aposentados que voltam a trabalhar”?
·         “Por que a reforma não cuida patrões caloteiros, quebrões e seus laranjas, que lesam os Vigilantes e quebram as empresas, mas continuam no “bem bom”, alguns até com mandatos de deputados, senadores, prefeitos, etc.?
E, ainda afirmou: os vigilantes vão “azucrinar” deputados e senadores em todos os lugares (aeroportos, bancos, restaurantes, hospitais, cemitérios, órgãos públicos, etc.) cobrando à manutenção do seu direito a aposentadoria especial e combatendo a esta injustiça.
Em defesa dos vigilantes brasileiros também falou na audiência o Deputado Distrital Chico Vigilante (PT/DF) e diretor da CNTV. Outras categorias participaram da audiência, mas foi a presença dos vigilantes, liderados pela Diretoria do Sindicato dos Vigilantes do DF, com seus cartazes, que ocupou quase todo o espaço do Salão no Senado.
Na audiência foi lembrada por alguns participantes que na PEC o governo propõe estender a aposentadoria especial para uma nova categoria “os agentes sócios educativos”, excluindo outras. Então, porque a exclusão dos vigilantes que defendem com sua vida a vida de outros?
A audiência foi proposta e presidida pelo Senador Paulo Paim (PT/RS) e contou com a presença do Senador Stiverson Valentim (Rede/RN).
Paim, renovou o seu compromisso com a luta dos vigilantes e prometeu estar lado-a-lado com a categoria na defesa do seu direito.
Nesta luta os vigilantes não estão desemparados. Lideranças sérias, comprometidas com a vida e bem-estar da categoria não deixarão de fazer o “bom combate” contra as injustiças.
Bolsonaro, pare de maldade com os vigilantes!
Por José Boaventura Santos
Presidente da CNTV

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Vigilantes são o segundo grupo que mais morrem em ataques envolvendo bancos

Novamente, as principais vítimas (54,5%) foram os clientes (36), seguidas de vigilantes (10) e policiais (8). As demais mortes são de transeuntes, donos ou empregados de correspondentes bancários e vítimas de balas perdidas em tiroteios entre assaltantes de bancos e policiais.

A pesquisa também revela a faixa etária das vítimas, quase sempre identificada nas notícias da imprensa. As idades entre 31 a 40 anos e acima de 60 anos foram as mais visadas, com 14 mortes cada (21,2%), seguida pela idade de 41 a 50 anos, com 13 mortes (19,7%), e a idade até 30 anos, com 9 mortes (13,6%).

Já o gênero das vítimas continua sendo liderado pelos homens (57), o que representa 86% dos casos. Também foram assassinadas 9 mulheres (14%).

Falta de investimentos dos bancos

Para a Contraf-CUT e a CNTV, essas mortes comprovam outra vez a carência de investimentos dos bancos para melhorar a segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os clientes e a população.

Segundo dados apurados pelo Dieese com base nos balanços publicados, os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os lucros auferidos.

Como se não bastasse essa escassez de investimentos em segurança, os bancos vivem descumprindo a lei federal nº 7.102/83, que tem mais de 30 anos e se encontra defasada diante do crescimento da violência e da criminalidade. No ano passado, a Polícia Federal a plicou multas contra 21 bancos, no total de R$ 19 milhões, durante as reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP).

Avaliação dos bancários e vigilantes

"Sai ano, entra ano e pessoas são mortas em assaltos envolvendo bancos, mostrando o enorme descaso e a falta de investimentos na prevenção de assaltos e sequestros e na proteção da vida de trabalhadores e clientes", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

"O pior é que nenhuma força-tarefa é adotada pelos bancos para acabar com essas tragédias. Eles preferem gastar bilhões de reais em marketing e meios eletrônicos de pagamento a investir em equipamentos de prevenção e outros procedimentos seguros", completa. "Os bancos fazem a gestão do lucro e por isso encaram a segurança com o custo que pode ser reduzido para turbinar ainda mais os seus ganhos".

"Essas mortes também revelam a fragilidade da segurança pública, pois faltam mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência para combater ações criminosas", salienta Cordeiro.

Para o presidente da CNTV, José Boaventura Santos, "todos esses assassinatos são muito preocupantes e reforçam a necessidade de atualizar a lei federal nº 7.102/83".
"O projeto de estatuto de segurança privada, que está em construção no Ministério da Justiça, precisa ser retomado, buscando incluir equipamentos e medidas eficientes para proteger a vida das pessoas, eliminar riscos e oferecer segurança para trabalhadores e clientes", defende.

"Além das mortes, essa violência ainda deixa inúmeros feridos e traumatizados pelo Brasil afora, acabando com os sonhos e as esperanças de muita gente", salienta Boaventura.

Perigo da saidinha de banco

A Contraf-CUT e a CNTV defendem ações preventivas para enfrentar a "saidinha de banco", que é o crime que mais está matando em assaltos envolvendo bancos. "Esse crime começa dentro dos bancos e, para combatê-lo, é prec iso evitar a ação de olheiros na hora do saque de clientes”, explica Cordeiro.
“Defendemos a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas, e de divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

"A instalação de biombos já virou lei em vários municípios, como João Pessoa, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Fortaleza e Belém, entre outros, reduzindo drasticamente a saidinha de banco", aponta Boaventura.

"O biombo foi uma das medidas testadas e aprovadas no projeto-piloto de segurança bancária, realizado em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Essa medida precisa ser estendida para todo país, a fim de combater a saidinha de banco", propõe Cordeiro.

Outra medida defendida por bancários e vigilantes é a isen&c cedil;ão de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED), como forma de reduzir a circulação de dinheiro na praça. "Muitos clientes sacam valores elevados para não pagar as altas tarifas dos bancos e viram alvos de assaltantes ousados e armados", alerta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

"Proibir o uso do celular nos bancos é uma medida ingênua, ineficaz e inócua, pois não impede a visualização dos saques", alerta. “É uma tentativa de responsabilizar o cliente pela falta de segurança no atendimento dos bancos”, completa Ademir.

Insegurança nos correspondentes bancários

A disparada das mortes em assaltos a correspondentes bancários (lotéricas, banco postal, lojas e outros estabelecimentos) n ão surpreende a Contraf-CUT e a CNTV. "Os bancos estão elitizando os serviços e empurrando cada vez os clientes de baixa renda para esses estabelecimentos, onde a segurança é mínima, quando existe, precarizando o atendimento, aumentando o risco e expondo perigosamente a vida das pessoas", ressalta Boaventura.

"Queremos igualdade de atendimento para toda a população, com agências e postos de serviços, onde têm bancários e vigilantes, além de equipamentos de prevenção, possibilitando um atendimento com qualidade e segurança para clientes e usuários,  e protegendo o sigilo bancário e, acima de tudo, a vida das pessoas", enfatiza Cordeiro.
A pesquisa revela também o aumento das mortes em operações de depósitos e transporte de valores com ou sem carro-forte. “Os bancos têm que estabelecer procedimentos mais seguros para o transporte e o abastecimento de numerário das agências, postos e caixas eletrônicos, bem como definir medidas eficazes para proteger os clientes que efetuam depósitos em dinheiros e sacam quantias maiores”, ressalta Boaventura.

A vida em primeiro lugar

Vigilantes e bancários reforçam outras soluções de segurança que já salvaram muitas vidas em todo país. "É fundamental a colocação de portas de segurança com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com boa resolu&cce dil;ão de imagens e monitoramento em tempo real, escudos com assento para vigilantes e vidros blindados nas fachadas, dentre outras medidas", frisa Boaventura.

"Os bancos e as autoridades de segurança pública têm que tomar providências para evitar novas tragédias, que acabam com o futuro de inúmeras famílias em todo país", alerta Cordeiro. "O atendimento bancário é atividade de risco. Os bancos têm que assumir a sua responsabilidade para proteger a vida das pessoas", salienta Cordeiro. "A vida tem que ser colocada em primeiro lugar", conclui.
http://www.cntv.org.br/noticia__7504__Vigilantes-sao-o-segundo-grupo-que-mais-morrem-em-ataques-envolvendo-bancos.html